“De tanta inspiração e tanta vida que os nervos convulsivos inflamava
E ardia sem conforto...
O que resta? Uma sombra esvaecida, um triste que sem mãe agonizava...
Resta um poeta morto!”
(Álvares de Azevedo)
De cada toque na alma e de cada
sentimento extremado de poeta
que estoura às vezes...
Eu faço versos que não dizem nada
e tudo dizem, e a tudo completam
meus mil talvezes!...
Ora em dúvida, outrora em mero estalo,
um verso conta o que de mim esqueço
nas entrelinhas
e como eu maldissesse a dor de um calo
a ardência interior que desconheço
se me adivinha
nas ardências, as mais frias e estranhas!
— estas angústias, estas dores, nestas
vísceras novas
que espiritualmente se emaranham —
Que tenho dentro em mim?! A alma funesta,
que um verso prova...
Alvares de Azevedo..sempre gostei dele, sempre quis estudá-lo, fazer uma biografia...
ResponderExcluirEscrever para mim sempre foi uma espécie de exorcismo, às vezes conto ao papel o que eu nem mesmo sei...é uma verdadeira terapia.
Que tens dentro de ti? ah a esta pergunta sei responder! tens a Poesia...Bjs.
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