Ir
Ir para se onde for, sem mesmo olhar
e quando olhar, saber por que está indo
sorrindo, sem nem mesmo se lembrar
andando, até sangrar, se haver sumindo...
Ir, e singrar sangrando sal ao mar
e ver todo seu sangue se extinguindo
espargindo nas Ondas do Amar
e se expiar da vida em se esvaindo...
Ir, e se aproveitar toda paisagem
se então lembrar-se da ausência de cor:
aquarelar avante a sua viagem...
S’inda vier à mente toda dor
sentir a vida branda agir na aragem
e ter-se ido, enfim, de encontro ao amor!...
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