Arpejam-se.
As notas luziluzem no interior das caixas.
Num instante; um silêncio puro.
O ouvir é tanso;
o sentir é tenso;
a arte é mansa,
como são mansas as notas
que se compõem na aragem:
O dó, é tão diminuto como a coragem;
o ré, avança esganiçado
esperando o sol fazer-se acorde;
e, aos ouvidos, o acordo canta,
os lábios mordem-se;
como se mordem os elogios que se encantam.
As sobejas notas outras
se guardam em segredo
como se lhes guardam as bocas.
E, quando libertas, se anseiam
e se contemplam numa plena melodia:
Nossa conversa; o bem-sonante
e mavioso acorde – concomitante –
duma bela sinfonia.
As notas luziluzem no interior das caixas.
Num instante; um silêncio puro.
O ouvir é tanso;
o sentir é tenso;
a arte é mansa,
como são mansas as notas
que se compõem na aragem:
O dó, é tão diminuto como a coragem;
o ré, avança esganiçado
esperando o sol fazer-se acorde;
e, aos ouvidos, o acordo canta,
os lábios mordem-se;
como se mordem os elogios que se encantam.
As sobejas notas outras
se guardam em segredo
como se lhes guardam as bocas.
E, quando libertas, se anseiam
e se contemplam numa plena melodia:
Nossa conversa; o bem-sonante
e mavioso acorde – concomitante –
duma bela sinfonia.
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