quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Um Único Abraço


Viu-se abraçar o mundo, as nuvens parcas,
o céu e o caminho que seguiste:
viu-se deixar no metro o estado triste,
e seguir doravante — além-comarcas!

E dos caminhos tredos que saíste
dois, que sentes no cerne inda te encharcas:
O amor caçula que deixaste marcas
e o desamor que, após, te bipartiste:

— Ficar ou ir? Não sei! Que mais funciona?
Calmo ou feroz, sentado se questiona
como se questionasse o irrelevante...

— Não sabes?! Abre os braços! Sente o mundo;
e como o amor, conserva-te um segundo;
e como o desamor segue adiante...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor, viaje comigo.