"Quando nasce o amor, em si,
renasce, pois, nas coisas
e as cores são cirandas..."
Osvaldo Fernandes
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Um Único Abraço
Viu-se abraçar o mundo, as nuvens parcas,
o céu e o caminho que seguiste:
viu-se deixar no metro o estado triste,
e seguir doravante — além-comarcas!
E dos caminhos tredos que saíste
dois, que sentes no cerne inda te encharcas:
O amor caçula que deixaste marcas
e o desamor que, após, te bipartiste:
— Ficar ou ir? Não sei! Que mais funciona?
Calmo ou feroz, sentado se questiona
como se questionasse o irrelevante...
— Não sabes?! Abre os braços! Sente o mundo;
e como o amor, conserva-te um segundo;
e como o desamor segue adiante...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, viaje comigo.