Vinde-me n’alma: É o amor louco, imane,
No crepúsculo do arrebol radioso
Que imprime seu brilhar? Trazei-me ansioso
Lume queimoso em todo meu pelame.
Esvaí-me da treva torpe, infame!
Nívea fagulha. Rubro suntuoso.
Chuviscai no meu torso, pois que o gozo
É o lambiscado vosso, ó Brilho ufane!
Mostrareis vosso imenso e insano amor
Na fomentada e esfaimada alvorada
Que toca a carne e a gusta num fervor?
Vinde a fúria de luz amoriscada!
Vinde-me n’alma todo vosso alvor!
Deitai-me à pele então; fazei morada!...
No crepúsculo do arrebol radioso
Que imprime seu brilhar? Trazei-me ansioso
Lume queimoso em todo meu pelame.
Esvaí-me da treva torpe, infame!
Nívea fagulha. Rubro suntuoso.
Chuviscai no meu torso, pois que o gozo
É o lambiscado vosso, ó Brilho ufane!
Mostrareis vosso imenso e insano amor
Na fomentada e esfaimada alvorada
Que toca a carne e a gusta num fervor?
Vinde a fúria de luz amoriscada!
Vinde-me n’alma todo vosso alvor!
Deitai-me à pele então; fazei morada!...
Belíssima poesia se escreve por aqui.
ResponderExcluirParabéns!