"Quando nasce o amor, em si,
renasce, pois, nas coisas
e as cores são cirandas..."
Osvaldo Fernandes
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
O Preço da Liberdade
Que desejo impetuoso
degustar o vento,
forte e airoso.
Voar, com força total
antecipar o tempo, correr, acelerar
esfumaçar o caminho; furial!...
Ver o borrão num monumento!...
Convergir todo prado
num uníssono verde-cré;
ouvir o motor gritar ferocidade.
Rasgar arado,
pisar com sede o pé
à passageira liberdade!...
Ah! Como é bom, não ter que frear
e apressado, dirigir
saber que não tem pr’onde fugir;
fugir sem saber onde ficar;
fincar-se infindo na estrada.
E na máxima velocidade
sentir a derrapada,
e toda felicidade
flébil
e saber-se ébrio
e atropelar,
e mutilar!...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, viaje comigo.