Machuca o cerne este animal dantesco:
um réptil quelônio que te habitas!
Um retentor de teu ideal fresco:
a escuridão; o estorvo – um parasita!
Segura os passos, põe-te medo e foge
pra mais profundo em ti, e lá se oculta.
Tu erras, quando o fazes metagoge
nos carmes que o compões, eis que resulta
O altíssono poeta modernista
de escritos que parecem de Pangeia
proferindo de si prosopopeias!
És tu que lhe dás vida! És tu o artista
carcomido por dentro. És tu que aquentas
as garras desta preguiça agourenta!
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