Uma vez quando morri
almejei uma nova vida.
(O céu era utopia!)
Cheguei a barganhá-la
num camelô espiritual;
num leilão de arrependimentos.
Trabalhei para o diabo
amassando pães,
e contratando almas.
Comprei minha reencarnação.
Hoje, entre os homens
comendo o Pão
e vivendo com as almas
tudo que desejo
– enquanto vivo –
é na boca, novamente,
aquele gosto doce de enxofre...
Que bom lê-lo de novo!!!!
ResponderExcluirAbraços
Osvaldo, belíssimo poema!
ResponderExcluirabrs
hey ft, nem sei como me descobriu cara!...hehehe
ResponderExcluirvaleu a visita no meu blog (tão cheio de poeira).
fiquei feliz velho, sabe que, mesmo com toda sua humildade (isso é um valor enorme) eu gosto de seus escritos!...mostra que tens realmente talento e conhecimento de poesia.
Eu sou só um garoto começando a engatinhar nesse treco...abraços grande , poeta.