O ser que um dia eu fui vagava nos ladrilhos
do fracasso, este chão calcado em pensamento.
Ora me questionava: “Que impele tormentos?”
Olvidaria, entanto, em preces de andarilho...
Passando pelo mundo alheio ao sentimento
deixando só o lamento azar o meu desbrilho...
Até que um dia pai, que em outro já foi filho,
fui, na forte impressão dum sublime momento!...
E enfim estar calcando o chão nunca sentido –
A Terra como é – no tempo prometido:
A paz e a aventurança – o Agora, o início e o fim.
Andei de encontro a vida e a acomodei nos braços
chorando, e ao vir o sol eu vi que neste laço
a sombra do que fui não mais viver de mim...
Nossa, cores novas trouxeste e fazias falta, onde andavas menino? Não nos deixe sem a poesia não! rsrs
ResponderExcluir"E enfim estar calcando o chão nunca sentido –
A Terra como é – no tempo prometido:
A paz e a aventurança – o Agora, o início e o fim."
Maravilha!
Abraços,
Tânia