"Quando nasce o amor, em si,
renasce, pois, nas coisas
e as cores são cirandas..."
Osvaldo Fernandes
domingo, 18 de outubro de 2009
Olhares
Olhares que se encontram; duas fagulhas
Eu encantado... Ela sentada... e queimam
Sensações pela espinha; e se borbulha
desejo; o caldeirão das guloseimas...
O Doce pronto, é o fitar que marulha
o mar de amor fervente. E ela requeima
Co’olhos já interessados se debulha
nos meus, e nada sou mais que guleima...
Olhares que se encontram num momento
E apetecem os sonhos absortos
Se tornam comestíveis sentimentos...
Se num olhar, nós dois, temos conforto
unido à fagulha do afeiçoamento;
já sinto vivo, o amor que estava morto...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Bons olhos deixam corações cheios... Belos poemas! Parabéns!
ResponderExcluir