Uma ânsia, um enjôo, falta de ar!
Vejo a Terra diagonando em novo grau
Deglutindo a festa ao lado, lhe empoando,
e emanando um pútrido instante mortal!
Eu acordo: “- Ufa! Graças! Pesadelo!”
Não me agüento: chego às claras da janela
E tremendo inda lhe dou uma olhadela,
Há falanges e uma mão, ensangüentadas(!),
da vizinha! Morreu, ei-la esquartejada...
Um enjôo, um desmaio e estou no chão.
Todo horror que se me envolve, não quis tê-lo;
todo pesadelo é sério, e sonho, vão...
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