Por mil caminhos vadiando torto,
de calejado passo, o pé franzino
se doravante, mais parece morto;
se preso à senda que passou, mofino...
Mas eis que ao solto andejo, só e absorto,
junto ao meu passo, tilintando sinos,
ouço do amor e dos seus sons, conforto,
no interior como brincasse um nino...
Vi-a sentada. Seu olhar fincado
no meu olhar, cá dentro ouvi bramindo
esta algazarra angelical benquista!
– Qual é seu nome, ó Carrilhão soado?
Interroguei-lhe adentro, já sorrindo:
– Chamam-me amor... quando à primeira vista!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, viaje comigo.