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"Quando nasce, o amor, em si,
renasce, pois, nas coisas;
e as cores são cirandas..." – Osvaldo Fernandes
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Um grilo bóia na água
e prata é verde musgo.
Há gavião nefando
invisível na sombra.
– Um sapo sai voando?
A arcaria de cores
pro céu, vai-se, lançando...
o céu chora... pras flores
Escondida entre as nuvens
(nas almofadas alvas)
trabalha a Estrela d’alva
e o branco agora é brilho!
e ouve-se um estribilho:
Asas de borboletas
ruflando, outrora pretas,
trazem mil coloridos
ao dia que desperta.
e tudo é luz e cor...
Pela janela aberta
pousando em nossas íris,
roubando, do arco-íris,
um vermelho de amor...
e ouvem-se mais canções:
São borboletas, grilos;
são sapos, gaviões,
que outrora eram só cores,
e agora... corações...
Que outrora eram só cores,
ResponderExcluire agora... é coração.
Sentir! viver.
delírios e delírios, imagens e mais imagens.
por quê? não sei. A espera.
talvez loucura.