Livro-me de ser preso
Prendo-me à minha liberdade
Sou sabiá mudo
Sou maestro surdo
Sou escravo da verdade
Ó! Liberdade!
Porque te acalantas
e não te espantas
ao deixares me tomar?
Digo-te incontinente:
Um amor morreu por outro
deixando-me imponente.
Não te espantes, sentes
tua ação perante sufoco.
Afugenta-te d'outrem
impregna-te no verso
E homenageio a ti, meu interior
meu poeta
livre e trovador.
belíssimo poema.
ResponderExcluirParabens
Lindo poema!!!
ResponderExcluirViajante novata... mas já encantada com tanta poesia viva, suave... e profunda!!!
Cada canto do seu blog-estação tem essência poética...
...A meu ver...soube sintetizar o “ser livre” muito bem na última estrofe...
“Afugenta-te d'outrem
impregna-te no verso
E homenageio a ti, meu interior
meu poeta
livre e trovador.”
... A palavra é livremente colocada nos versos... e, por fim, o instrumento dela: o poeta... livre para manipulá-la...
Parabéns!