"Quando nasce o amor, em si,
renasce, pois, nas coisas
e as cores são cirandas..."
Osvaldo Fernandes
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Do Soneto Que Voa Liberto
Não se prenda a estes vis invejosos
Com fereza, fruste toda ética
Das es-me-ra-das li-cen-ças poé-ti-cas
Dos e-neas-sí-la-bos po-de-ro-sos
Use toda forma de nenhures
Todas as métricas dissonantes
Torne-se fraudes em meliantes
Aprisionando versos algures
Viva! Voeje, rouxinol-rima!
Bata as asas, doravante e acima!
Encare o papel tão sobranceiro!
E quando o canto se espalhar, pouse
E neste soneto anarquista; ouse!
Sinta su’alma enlevar primeiro...
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Cara... muito bom!
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