Apruma as asas e voa!
Voa alto! Há no alvo!
Solta o bando dos papalvos!
Qu’isto torna pando. Ecoa,
Lá do céu, - canta e revoa! -
Faze-o, de vis cores, calvo!
Toma o cinza! Toca a bruma!
Voa avante; te plumeja!
Não te esquece! Voa e alveja
Toma todas e nenhuma
Luz azul à tua pluma!
Libra além do altimurado!
Traze o infindo às tuas 'bicas'!
Quebra o sol: o sorve; o pica!
Qu’este torna bem curvado,
Aos teus voos; paparica!
Ó Pardal que esvoeja:
Traze o céu e volve o lume!
Voa aquém de qual negrume!
Canta acima, purpureja,
Tua alma, vai-te... almeja,
Libertado ao teu tapume!
Risca o céu o triste; calibre!
Colore toda descalma
E vem cá ousar-te a alma:
Em fazer qu'amor se libre;
Em pousar-te à vida a calma;
Ó Pardal, vai! Voa livre!...
Solta o bando dos papalvos!
Qu’isto torna pando. Ecoa,
Lá do céu, - canta e revoa! -
Faze-o, de vis cores, calvo!
Toma o cinza! Toca a bruma!
Voa avante; te plumeja!
Não te esquece! Voa e alveja
Toma todas e nenhuma
Luz azul à tua pluma!
Libra além do altimurado!
Traze o infindo às tuas 'bicas'!
Quebra o sol: o sorve; o pica!
Qu’este torna bem curvado,
Aos teus voos; paparica!
Ó Pardal que esvoeja:
Traze o céu e volve o lume!
Voa aquém de qual negrume!
Canta acima, purpureja,
Tua alma, vai-te... almeja,
Libertado ao teu tapume!
Risca o céu o triste; calibre!
Colore toda descalma
E vem cá ousar-te a alma:
Em fazer qu'amor se libre;
Em pousar-te à vida a calma;
Ó Pardal, vai! Voa livre!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, viaje comigo.