"Quando nasce o amor, em si,
renasce, pois, nas coisas
e as cores são cirandas..."
Osvaldo Fernandes
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Aquele Olhar Pausado
Ah! Aquele olhar pausado, cruciante
como espada troiana, excelso e rico
invade e prende, como paro e fico
esperando que rasgue, lacerante...
Todo arcabouço d’alma, em béis salpicos!
Soltam-se, qual cavalaria errante
e vão, teimosos, vão! Não obstante
se estacam nas ramas dos namoricos...
Horto, donde se pastam; piqueniques,
donde se bebem sangue borrifado
do cerne de minh’alma, a ti, fitado...
Ah! Aquele olhar pausado e de chilique:
Histérico é o prazer de entrá-lo, sê-lo!
E nunca mais sair, cego por tê-lo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
sim, certos olhares nos cegam...
ResponderExcluirbeijos, querido
MM.