sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tarde demais


Quando a manhã grita
em resposta ao espreguiçar,
os olhos fortuitos que a fita
também fita o desejar

O sonho se prolonga
em salpicos de euforia
e sem mais delonga
cobre a alma,
com o véu da alforria.

Em si, toda essência arde.
Num fritar de paz
e de luz, põe-se à tarde...
Tarde demais!

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