domingo, 12 de abril de 2009

Sol da noite

 
Desejo o Sol da noite
Que me importa se queima soberba?
Se os raios filtram-se alheios
enquanto esquenta multidões?
Mesmo que no frio
desejo o Sol da noite

O exemplo, o belo, o filho burguês, o vil mascarado.
Sentem-se donos do Sol da noite.
Afoitam-se e descobrem-se em açoite
na noite do Sol da noite.

Hiperemia, queimadura e prazer;
tudo é o Sol da noite.
Não há nuvens, nem brumas.
Na pele borbulha, despalha, impregna o desejo,
meu platônico Sol da noite.

Viajam-se constelações
Luas nuas. Não lhe ponha adornos, elogios, busca-beijos!
É o Sol da noite, dos incandescentes lábios.
Seu brilho encaracolado no veludo incinera impressões digitais.
Nenhuma luz pra mim.
Só porque QUERO o Sol da noite!

Um comentário:

  1. O Sol da noite é a magia da madrugada.
    Querer um (o) Sol da noite...
    Nos faz nus, crus,
    seres apenas...

    Olhares, imaginações,
    tesão, explosão,
    uma loucura infinda...
    girou,rodopiou n(o)um Sol da Noite.

    O brilho tão desejado
    não permite mais...
    Talvez por queimar soberba...
    Por não se perdoar...
    não deixar ser...
    errado, certo, presente,
    ausente... sentindo...

    É preciso poder pra querer...


    O sol da noite, no Sol da Noite...
    Almejei...

    HORA JAY ... HORA COLBIE!!!!!!

    Lindas suas poesias...
    Parabéns!
    ...
    ..
    .

    ResponderExcluir

Por favor, viaje comigo.