terça-feira, 30 de março de 2010

Realidade Utópica

Ó sonho jamais visto! Se ao lado
orvalhos dos jardins do meu vizinho
como espelhos de um desejo esperado
refletisses o teu brando caminho!

Sonho espargido, pó de poesia,
és todo meu futuro carcomido!
Se não de languidez por ti puído
jamais cego e estacado então seria!

Por que em palavras, ó Sonho, timbrá-lo
na régia eternidade – eu te consigo,
como consigo o sol sendo-me amigo
mas não consigo enfim, sê-lo, tocá-lo!?...

Fosse no orvalho e ensejo, tu surgido
entre os jardins e toda esta avifauna
te encontraria fora de minh’alma
te perderia enfim, sem ter perdido!
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Engraçado. Eu fiz este poema para um vizinho.
Na verdade foi o complemento de um texto...
...onde falo sobre o vizinho, que nada mais é que meu sonho...
...como se meu sonho fosse um vizinho que nunca conheci.

Ele esta lá. Eu encho os olhos em seu jardim...
...mas não vicei com ele, ainda.
Talvez precisasse desligar-me dele para, enfim...
...tê-lo na realdade.

O texto encontra-se em meu outro blog.
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