quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Poeta de Byte

No dia em que acordei com o monitor ligado
e desjejuei de amor platônico
(uma princesa morena e dentuça
do reino das ânsias)
que me recordei:

Entrei em muitas batalhas
– de dificuldade dez –
ao entregar meu coração em papeizinhos.

(– Desista! Papéis são torturados pelas tesouras das bruxas.)

Sabe, nunca faltou tinta!,
e ao menos eu desplatonizava!
Pobre plebeu!

Pelo monitor é mais fácil.
Ela ao vivo é a medusa
Eu ao vivo um penedo,
aliás, monumento,
de um antigo poeta esferográfico.

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