sábado, 2 de maio de 2009

Ser livre

 
Livro-me de ser preso
Prendo-me à minha liberdade
Sou sabiá mudo
Sou maestro surdo
Sou escravo da verdade

Ó! Liberdade!
Porque te acalantas
e não te espantas
ao deixares me tomar?

Digo-te incontinente:
Um amor morreu por outro
deixando-me imponente.
Não te espantes, sentes
tua ação perante sufoco.

Afugenta-te d'outrem
impregna-te no verso
E homenageio a ti, meu interior
meu poeta
livre e trovador.

2 comentários:

  1. belíssimo poema.

    Parabens

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  2. Lindo poema!!!
    Viajante novata... mas já encantada com tanta poesia viva, suave... e profunda!!!
    Cada canto do seu blog-estação tem essência poética...
    ...A meu ver...soube sintetizar o “ser livre” muito bem na última estrofe...
    “Afugenta-te d'outrem
    impregna-te no verso
    E homenageio a ti, meu interior
    meu poeta
    livre e trovador.”
    ... A palavra é livremente colocada nos versos... e, por fim, o instrumento dela: o poeta... livre para manipulá-la...
    Parabéns!

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