sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Casquejando a Alma


Amo-te: - A minha chaga se revulsa
por cada toque favo da tua boca!
- E quanto mais babujas-me tu expulsas
d’alma a cesura de pústulas ocas...

Em todo nosso amor, a alma propulsa
e a insalubridade se faz louca
no coração sadio, que ora pulsa
embevece minh’alma n’ora outra...

Sinto-ma inspirar um fausto carme
um misto de minh’alma, e de desejo
Desmedido por teu jeito; teu charme...

Casquejo o imo, e as mãos em sacolejo
escrevem-te do amor de impulsonar-me
e salutar-me a vida com teus beijos!...

Um comentário:

  1. Será mal do poeta amar, ou mal do amante "poetar" ? rsrsrs
    Acho que quando amamos sentimos a ncessidade de expor, seja lá qual forma acharmos melhor, todo e qualquer sentimento que habita em nosso peito..do amor saem as mais doces palavras, os venenos mais fatais...é um vício tão bom.

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