sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O Vôo Infindo da Borboleta


Ah! Borboletinha!
Que te estás à toa?
Solta-te, revoa!
Rufla tuas asinhas!
Canta-nos! Reboa!

Paira ao fementido
te eleva ao mentido!
Faze o mundo cheio
de teu colorido -
luz de veraneio!...

Colorir, vem... ousa!
Pousa o céu na vida
nas nuvens, repousa!
Solta arremetida
sorrisos à chousa!

Voa até o inferno!
Faze dele nada
Torna-o livre, terno
solta avermelhada
cores d’alma alada
no adejar superno!

Voa até o céu!
E lhe espalha o rosa!
Choverá o laurel
da alvorada prosa
na noite revel
brilhando formosa!

Ah! Mi’a borboleta!
Veja! Quão cansaço!
Pousa-te em meu braço
Toca a cançoneta
Voa em pirueta!
E estremece o espaço!

Esquece quem tinhas!
Voa! Sem final!
Rufla tuas asinhas!
Ah! Borboletinha!
Vem para o Pardal!

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