segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Um Céu Que Não Foi Céu


Olhando o céu, um astro-rei me irrompe:
Que céu poder-se-ia tais cometas
queimosos, tão vis, como baionetas
que a tudo punge; que a vida interrompe?

- Se podem! Como infames bombardetas
lançadas fortemente nos portais
das feridas; dos mais medonhos ais
trasmutando humanos em estatuetas!...

Eu questionando, já petrificado
quebrei, como num céu, fragmentado
de um coração, sangrando irresoluto!...

Olhando o céu... eu costumava vê-la!
Mas se quebrou, despenhou suas estrelas
n'alvorada de azuis cacos fajutos!

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