terça-feira, 9 de março de 2010

Feição

Fitar na pele a poesia bela
quando em meus olhos tornarem flagrantes
sublimes traços vivos no semblante:
Entrar em transe no sorriso dela...

Deixar-me os olhos fitos, meliantes
roubarem as feições que se revelam
como arco-íris invadindo janelas
dos olhos que ora fitam, coruscantes!

Ver-se perdido – num instante infindo
nos traços fortes. E à bochecha vê-se
uma trincheira lírica formando...

Ter dela os traços: os versos mais lindos!
E ao rosto a poesia de onde lê-se
um Deus Poeta, sublime, versando...

Um comentário:

Por favor, viaje comigo.