Um dia eu sugeri ao Mundo permitir-me
E doá-lo um vislumbre de Pardais aos ares
Ainda que haja o medo quiçá de tu rires
Quando na Natureza do meu ser pousares...
Um dia eu permiti meu mundo para o Mundo:
As floras brejeirais. Os espinhos restantes
Ao infinito, os voos, sustidos de instantes
E a lenta alunissagem de pesar profundo...
Um dia arrependi-me de expressar a calma
deste universo interno: a ímpar natureza
dentre, a Mãe-Natureza e a de bilhares d’almas...
Foi quando, dentro em guerra, o Mundo eu questionei:
Que quero se lá fora afínica é a certeza
que a Natureza em mim, no mundo eu não verei?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, viaje comigo.