segunda-feira, 12 de julho de 2010

Minha Natureza

Um dia eu sugeri ao Mundo permitir-me
E doá-lo um vislumbre de Pardais aos ares
Ainda que haja o medo quiçá de tu rires
Quando na Natureza do meu ser pousares...

Um dia eu permiti meu mundo para o Mundo:
As floras brejeirais. Os espinhos restantes
Ao infinito, os voos, sustidos de instantes
E a lenta alunissagem de pesar profundo...

Um dia arrependi-me de expressar a calma
deste universo interno: a ímpar natureza
dentre, a Mãe-Natureza e a de bilhares d’almas...

Foi quando, dentro em guerra, o Mundo eu questionei:
Que quero se lá fora afínica é a certeza
que a Natureza em mim, no mundo eu não verei?

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