quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Há Sempre o Gosto

Um pouco de ti
eu era doce,
Um muito, salgado.

Um nada de ti
insípido. No tudo:
sabores
dum trago de amores!...

Minha língua
a mais agridoce que já tive,
ainda te lambisca,
ainda te escreve,
e teu gosto sempre ocorre:
da boca corre;
na mão escorre,
e pra folha vive...

Um comentário:

Por favor, viaje comigo.