A luz da Lua açoita, chicoteia
Meu torso com inacabáveis gumes
Sorvendo-me da carne todo o lume
que o espírito tremeluz,
bruxuleia...
Sua gravidade é vil, traciona forte
E saudosista arranca-me do chão
os pés da essência, à consecução
de luz clamando célere
mi’a morte!
Várias estrelas sentem e me rogam
— parecem tão vazias e franzinas —
ao espírito, longínquo,
vão e absorto.
Querem-me a luz! Encimadas se jogam:
— como pueris ribaltas tão meninas! —
mil purpurinas no ar;
e eu no chão... morto...
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