quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Na Madrugada das Almas

Na madrugada das almas
não há sereno.

Senhoras, senhores
e baús acorrentados:
na madrugada de poeta,
sereno não há, tão frio.

Um timbre inaudível
não canta ou encanta.
Planta-se! E espantos
incrivelmente desfraldam...

Já me aceitei poeta
quando todos recolheram
dos olhos, suas almas...

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