segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Espumas II

Qual fonte da amplidão e brota de friagem;
Da alvura luxuosa e alegre sendo a fronte
Vê-se parir na areia, advindas do horizonte,
As vagas, suas crianças, mães da paisagem:

Atônitos, honrando-a, as lapas mais os montes
de almiscarado brilho, esplende esta miragem:
Na falda um verde-cré alvíssimo interage
Mesmo antes que alvorada ao píncaro desponte...

E lá se vêm felizes, doudas, a mancheias,
trazendo a maresia, estando uma por uma,
dispersas pela vaga; estendidas na areia.

Sentado, da colina, escrevendo das frondes
Um colossal sorriso eu largo a olhar espumas:
as crianças do mar brincando um pique-esconde...

Um comentário:

Por favor, viaje comigo.