terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fomentação

Criou-se desta orelha qual ungiste:
recordações em mim que – mal passadas –
tomaram vida, decolando aladas
de inconsciência rude que brandiste.

E alado um tempo, uma paixão, um chiste,
uma razão de ser, voando, aladas
trouxeram-me de volta, ruminadas
reminiscências da paixão mais triste!

E criou-se, desta orelha, fomentando,
a mais excelsa e suave cantoria
que possa o amor furtar da cotovia!

Criou-se!... E em mim o amor, criou-se, quando
levaste, das orelhas, tuas mãos
e sotrancaste nelas tua canção!

Um comentário:

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