Discuto com o relógio os tiques – brados:
que giro tão fugaz? Quantos invernos,
passariam por mim, se confiado,
dos gélidos, o gelo mais superno?
Mensuras meu calor quando eu hiberno!...
servindo-se dos mares mais pesados
ardores, que jamais, em mil infernos,
teria um tsunami de pecados!
Se todo o calor vivo é um lucivéu
postando-se supremo pelo céu,
que queres mensurar do sol, instância?
Tentas medir-me se estou acordado,
porém, do tempo quente ou do gelado,
só quem pode medir é minha ânsia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, viaje comigo.