terça-feira, 19 de abril de 2011

Pobre Imensidão

E houve o Big Bang... e houve o universo...
as estrelas, o sol, as supernovas
Andrômeda, vizinha destes versos,
rege os planetas como eu giro as trovas:

uma calcula os países:
– eis que são mais que duzentos!
das ilhas, uma outra conta:
– noves fora. é oitocentos!


E houve pessoas, mar, rios diversos...
(a imensidão – que é cada – mais comprova
sua impressão de infinda quando imerso
é o finito nas coisas que a renovam)

e voltando àquelas trovas:
– os sete mares reboam!
uma última arremata:
– há seis bilhões de pessoas!


Houve! E haverá bem mais(!) em cada cada;
centenas de países, gentarada
na lei da imensidão: crescer, crescer!...

E dentre o crescimento mais fecundo
e bilhões de pessoas deste mundo
parece eu precisar só de você...

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