Em meio ao apagão de algumas horas
sinto a presença de um olhar macabro.
Ouço um aiar fremir do candelabro
e um medo me devora.
Começo a mastigá-lo nas entranhas.
Um suor indissolúvel, quente e rude
como um lacrimejar em amiúde
no corpo se amarfanha.
A luz volta tinindo!
Tudo em volta tem cheiro de terror;
abro os olhos tão crente deste horror
que até me esqueço que estive dormindo!
Da luz (a consciência)...
Revivo o pesadelo em cada cada:
Sinto a presença de um olhar de nada,
e toda escuridão é só ausência...
Oi, Fituco!... Passando pra dar uma olhada nos textos. Saudades de ti! =***
ResponderExcluirSeus textos sempre têm um "quê" dos poetas malditos...
ResponderExcluirE eles são meus preferidos!
Este cheira a Lira dos 20 anos...
Abraços!