quarta-feira, 20 de maio de 2009

Do Soneto Que Voa Liberto


Não se prenda a estes vis invejosos
Com fereza, fruste toda ética
Das es-me-ra-das li-cen-ças poé-ti-cas
Dos e-neas-sí-la-bos po-de-ro-sos

Use toda forma de nenhures
Todas as métricas dissonantes
Torne-se fraudes em meliantes
Aprisionando versos algures

Viva! Voeje, rouxinol-rima!
Bata as asas, doravante e acima!
Encare o papel tão sobranceiro!

E quando o canto se espalhar, pouse
E neste soneto anarquista; ouse!
Sinta su’alma enlevar primeiro...

Um comentário:

Por favor, viaje comigo.