sexta-feira, 22 de maio de 2009

Errônea Beleza

 
A vós
que me lerdes
apenas em beleza

São sóis
que incineram
minha incerteza

Arrebóis
que brilham meu ego
e cegos
contruirdes como em lego
cada trecho piegas
do torto caminho do poeta

E mudos
com a voraz autocrítica,
arquitetardes na poesia
uma fantasia:

A lindeza carmim
de versos
por vós lidos
como surdos arlequins!

Desvenerai vossas visões!
Que somenos é o meu atraente!
Vultoso são-me apenas versos vertentes
manifestados
em plurais corações.
 

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