terça-feira, 11 de agosto de 2009

Agradecimento


Ao que parece, venho sido benquisto pelo bel mundo literário. Fito leitores de todo canto entranhando-se às poesias aqui postadas. Decerto que titubeiam nalguns versos, quando estão a bailá-los com olhos céleres, porém com uma dose de vigor e profundidade, não hesitarão terem-se tateado cada verso aqui composto.

Há algum tempo, escrevi "É Quando Fecho Os Olhos", uma prosa poética que aclararia a sensação que me faz escrever. Verazmente.
Esta sensação - um ouvir incessante - não tem forma, nem cor, nem sabor, odor ou som. Não está a capricho de quaisquer sensações cônscias que me pode ser descrita; e ainda está! Entretanto, é insciente, como um fremir informe que retumba até que eu estaque a descrever. Não a ponho em negação e, talvez, não a represente perfeitamente.

A propósito, como se consegue ouvir e descrever um silêncio folgaz? Ou um não-manifesto insípido, ainda que tão apetitoso?
Tenta-se, e tenta-se. É a arte do hiato interior que se representa! E é o que apetece!

Portanto, peço desculpas pela infixidez dos versos compostos e, enternecido, venho agradecer a todos os leitores que por aqui passam e femençam 2 minutos de seu encarecido tempo para sentir quaisquer poemas aqui postados.

E que fique na mensagem supracitada, ao menos, o singelo sinal do meu prazente carinho por todos os leitores. Afinal, o que seria do vazio, não fosse sua busca pela completude!?
Assim, lido, me completo.
Obrigado.

Osvaldo Fernandes

3 comentários:

  1. Eis que invertem-se os papéis... e a gratidão cabe a quem lê...
    Tão somente para dizer:Obrigada!

    ResponderExcluir
  2. Como já dito, quem agradece não é o enfemeiro que recebe o paciente, e sim o paciente que é acolhido pelo enfermeiro, e dele recebe os tratos necessários.

    ResponderExcluir
  3. Mais uma vez apenas enfatizando o que ja foi dito...gratos de fato somos nós privilegiados por ler-te...

    Grande poeta!!! Obrigada....bj

    ResponderExcluir

Por favor, viaje comigo.