sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Preenchendo-me


E o vazio me impregnava
no transpirar
de cada eco
de minha escada...

E se bramava
pé ante pé;
a Solidão...

E como nos sonhos
cada passo
era desandar
à Besta, o abraço;

Correr, a acelerava.
E se parasse
ser-me-ia engolida...

É então que me acordo e percebo:

Nasce de mim
como se nascem anjos,
o alvedrio de tornar dum pesadelo
mais um ser
a preencher;
todo meu Sonho!...

Como meu dia-a-dia,
meu hoje, minha vida:
Ver na poesia
meu poeta;
minha própria companhia...

2 comentários:

  1. Viajo sempre poeta...e sabes disto!
    Esta em especial, é de uma beleza tocante...
    emocionante demais vagar pelos labirintos de teus pensamentos em letras, sempre tão bem escolhidas, e ter na alma a sensação de prazer que obtemos ao ler teus poemas de perfeição magistral!

    Sou fã! grande abraço amigo Osvaldo é uma honta ler e conhecer você, te desvendando mais um pouco a cada poema teu!...abraços!

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  2. Rimas simples e tão belas..um poema leve de se ler, mas carregado com o seu "pessoal"..Diferente das coisas que eu costumo ler aqui, mas tão belo quanto!
    Adorei!!!

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