Busquei no mundo em passos sáfios a viagem.
Busquei nos gritos duma aragem, meios, fins.
Busquei sozinho e nunca tive uma mensagem
Que então pudesse me fulgir se fui ou vim.
Segui ganhando as ruas rudes; das paisagens
Pensei fugir; pensei morrer. Sair de mim.
Cansei buscar! Tentei enfim numa chantagem,
Ter, coagindo a natureza, o meu jardim.
Jardim sublime em que germino-me entre as flores
para existência do meu ser, minh’alma exposta:
motivo o qual os pés caminham sobre as dores
que fortalecem quando entendo então que a esmo
ganhar o mundo é ilusão. Tenho a resposta:
destas viagens, a maior, fora em mim mesmo!...
Fora de si e foi pra si. Louco isso... Porém belo!
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