quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Do Lábaro Azul



Por sob olhar queimoso do astro-rei
coser todo suor que toma a leira,
dos que da terra adoram, na bandeira,
tal como um povo unido fosse lei.

Tingir, seja o plebeu ou seja o rei,
rainha ou tal a simples costureira
assim como atingisse a cor certeira,
num pano, todo orgulho de uma grei.

Fazer estremecer da haste a certeza
que as brisas trazem sonhos agoureiros
e tempos alvos nesta amareleza...

Contar vinte uma estrelas por aí
E ter certeza, todo brasileiro,
que há céu desde Oiapoque até o Chuí!

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