domingo, 16 de janeiro de 2011

Som dos Sinos

Por mil caminhos vadiando torto,
de calejado passo, o pé franzino
se doravante, mais parece morto;
se preso à senda que passou, mofino...

Mas eis que ao solto andejo, só e absorto,
junto ao meu passo, tilintando sinos,
ouço do amor e dos seus sons, conforto,
no interior como brincasse um nino...

Vi-a sentada. Seu olhar fincado
no meu olhar, cá dentro ouvi bramindo
esta algazarra angelical benquista!

– Qual é seu nome, ó Carrilhão soado?
Interroguei-lhe adentro, já sorrindo:
– Chamam-me amor... quando à primeira vista!

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