terça-feira, 8 de março de 2011

Relógio

Discuto com o relógio os tiques – brados:
que giro tão fugaz? Quantos invernos,
passariam por mim, se confiado,
dos gélidos, o gelo mais superno?

Mensuras meu calor quando eu hiberno!...
servindo-se dos mares mais pesados
ardores, que jamais, em mil infernos,
teria um tsunami de pecados!

Se todo o calor vivo é um lucivéu
postando-se supremo pelo céu,
que queres mensurar do sol, instância?

Tentas medir-me se estou acordado,
porém, do tempo quente ou do gelado,
só quem pode medir é minha ânsia!

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