quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aljôfar


Visto-te! Ó Musa!
Bordo meu fraque de versos
no melhor sonho; (tecido...)

E o paletó
é o sol maior
que plana do soneto
e se embruma em pequenos lumens..

Ó! Musa!
Desvisto-te-me à lira!
Que infindo deslumbre!

Tento encontrar
teu aljôfar
num Oceano...

Seria como achar
na imensidade de tu’alma,
um mim, timbrado...

É quando em arroubos,
meus olhos poéticos marejam.
Despeço-me do melhor floco de orvalho
que goteja no Oceano...

E no meio do imane salobro
sinto o átimo doce
a molhar toda minha roupa...

Um comentário:

  1. "É quando em arroubos,
    meus olhos poéticos marejam."

    ao ver um poema tão lindo, tão cuidadosamente escrito, como um artista prepara o atelie para a obra...observa a tela, separa as tintas...você..prapara todo o caminho para nossa emoção!!! Obrigada Poeta divino!!! Beijo e sempre...Meus Parabéns! bela obra!

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