Dos poemas, fugiram suas funções
E nada lhes restou, nem pleonasmo!
Duma abundância de aliterações
Os versos caminharam pro marasmo...
Fugiram, dos poemas, intenções!
Afugentadas de um acre sarcasmo!
Assassinaram versos – corações
Roubando da leitura o entusiasmo!
Não há mais poesia! Há nada, há luto
nem pra contar história o anacoluto
sobreviveu pra dar fluidez sintática.
Chorando do epitáfio do lirismo
leu-se, em gotas de orvalho, um eufemismo:
"Aqui descansa a língua da gramática."
Demais, cara!!
ResponderExcluirAdorei!
Parabéns.
OBS.: Com gente como você a língua num morre não...
Espero.